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Rev. panam. infectol ; 16(1): 57-61, 2014.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1067139

ABSTRACT

A resistência viral aos inibidores de protease aparece rapidamente, pois essas cepas resistentes já existem naturalmente na população de quasispécies do vírus, emergindo como cepas mais prevalentes em relação às cepas selvagens quando o vírus sofre a pressão da droga. Esta seleção de cepas resistentes (RAVs) tem um papel im¬portante na falha terapêutica dessa classe de droga. Análise por sequenciamento direto em pacientes não tratados têm demonstrado diversas RAVs aos inibidores de protease (substituições nas posi¬ções V36, T54, V55, Q80, R155, D168 e V170). As mutações nas posições R155K e A156T da região NS3 estão associadas à alta resistência aos inibidores de protease. Dessa forma, os antivirais de ação direta (DAA) não podem ser utilizados em monoterapia. Aparentemente, existe uma diferença geográfica na distribuição dessas variantes de resistência. Nas populações europeia e america¬na, por exemplo, a variante de resistência na posição Q80K no ge¬nótipo 1a, que confere resistência ao simeprevir, foi encontrada em 25% a 35%. No entanto, na população brasileira uma frequência em torno de 1,8% de RAVs na posição Q80K, em três estudos, dois em VHC monoinfectados e outro em co-infectados VHC-HIV. O conhecimento da distribuição dos subgenótipos e do perfil de mutações nas diversas populações em todo o mundo vai se tornar importante na confecção de guidelines regionais, que seguramente terão suas particularidades de acordo com o perfil de cada região, no intuito de atingirmos máxima eficácia dos diferentes esquemas terapêuticos


Viral resistance to protease inhibitors appear quickly because these resistant strains occur naturally in the virus quasispecies population, emerging as the most prevalent strains compared to wild type strains when the virus is under drug pressure. This selection of resistant strains (RAVs) has an important role in therapeutic failure of this class of drug. Analyses by direct sequencing in untreated patients have shown various RAVs to protease inhibitors (substitutions at positions V36, T54, V55, Q80, R155, A156, D168 and V170). Mutations at positions R155K and A156T on NS3 region are associated with high resistance to protease inhibitors. Thus, the direct action antivirals (DAA) may not be used as monotherapy. Apparently, there is a geographical difference in the distribution of these variants of resistance worldwide. In European and American HCV population for example, resistance variants in the position Q80K genotype 1a, which confers resistance to simeprevir was found in 25% to 35% of patients. However, in the Brazilian population the Q80K mutation was found at a frequency of around 1.8%, in three studies, two in HCV monoinfected and another in coinfected HIV-HCV patients. The distribution of this mutation profile in different populations around the world will become important in the preparation of regional guidelines, which surely will have their particularities according to the HCV subtyping distribution and mutation profile of each region in order to achieve maximum effectiveness of different treatment regimens


Subject(s)
Hepacivirus , Hepatitis C , Hepatitis C, Chronic , Drug Resistance, Viral , Genotype , Protease Inhibitors
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